Quinta-feira, 22 de Março de 2012

(34) 18.02, tarde.

18.02, tarde.

 

 

Acordas de madrugada

Para ver o teu sonho partir.

Gritas, com a voz soterrada,

Que o mundo acabou de ruir.

 

Rompem, lá fora, nas ruas,

Almas que choram de dor.

Perdidas, pálidas, nuas,

Tremem com falta de amor.

 

E as palavras desertas

Chovem como facas no rosto

Enquanto consciências despertas

Querem o regime deposto.

 

Ficas escondida no escuro,

Reclamas a solidão.

Tens à tua frente o futuro,

O destino da Terra na mão.

 

 

Isabel Teles de Menezes

publicado por poesiaemrede às 01:21
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