ANO 2012
Iniciamos no mês primeiro
Do novo ano que entrou
Que começa agora em Janeiro
Igual ao mês de Dezembro
Do ano que acabou
Com a certeza do incerto
Sendo o incerto uma certeza
De que cada vez estamos mais perto
Da certeza da nossa pobreza
As negras nuvens do ano que passou
Escureceram as vãs esperanças dos que acreditaram
Nas falsas promessas daqueles que se passearam
Por entre hortas, pomares, feiras e lotas
Criticaram o que outros fizeram
E fizeram de todo um povo um bando de idiotas
Não admira, falaram a língua dos pobres, ricos e agiotas
Estes, são os verdadeiros poliglotas
Mas creio profundamente
No povo da minha nação
Que iremos fazer frente
A quem nos dá tanta humilhação
E gritamos a uma só voz
Que não toleramos quem de nós abusa
Porque temos dentro de nós
UMA GRANDE ALMA LUSA
António D. Lima