Segunda-feira, 5 de Março de 2012

(23) Desculpa

Desculpa

 

Desculpa, que palavra tão triste mas tão real,

Vou partir e deixar-te sem resposta nem pergunta,

talvez vá alimentar as tuas certezas ou conclusões,

fujo de ti sim, fujo de mim também e do mal que te faço.

 

Que ousadía a minha de pensar tanto no que pensas!

sei lá eu que te vai na cabeça, na minha vai muita coisa,

coisas a mais, muita sombra e neblina que me ostípa,

Entope a alma, o corpo e a mente sem freio.

 

Meu amor, ou oásis dele em mim,

queria tanto perceber porque sinto tudo isto,

aceitar que posso não te querer, assusta-me,

querer-te mal é angústia que alimenta a loucura.

 

Vou fugir de tí, escrever-te para bem da verdade

contar o que se passa expelír versos suaves

resgatar a verdade do que sinto e esperar...

desculpa, que palavra tão triste mas tão real.

 


Nuno Sabroso

publicado por poesiaemrede às 22:59
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