Terça-feira, 28 de Fevereiro de 2012

(18) ECO

ECO

Eco...
inaudível
aos gritos de quem geme.
Indiferente
em ironias cambiantes,
perde-se em imagens voláteis...

A quem importa o grito
se o eco o despreza ?

O crepúsculo envolve-o amargamente
e o eco acéfalo,
obstinadamente indiferente,
alcança o cume,
cego,surdo, sem limites
onde espera alcançar a redenção...

Em exaustão,
o grito, entorpece a viagem peregrina
em canticos de erosão.

Almas em rouquidão
sufocam com o fruto do silêncio.

Lita Lisboa.

publicado por poesiaemrede às 00:52
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