Sábado, 4 de Fevereiro de 2012

(13) Eau de Liberdade

Eau de Liberdade

Uma liberdade marginal
Onde o pobre se encobre;
Ente ultrajado como animal
Por quem se designa como nobre.

Promessas de uma nova era,
De um novo mundo a reconhecer,
Esquecendo a coragem que alimenta a guerra
E o medo que a faz nascer.

Verdades construídas para iludir,
Mentiras subornadas para dominar,
Por quem só sabe pedir
E não conhece a alegria de dar.

Luta contra o mando desumano,
Cresce com um presente cruel;
Assim revive o povo lusitano
Provando, a cada dia, um sofro fel.

Com uma mão cheia de nada,
E um corpo cansado de desistir,
Constrói uma vida outrora devastada
Pronta a não carecer de motivos para sorrir.

Mónica Abrantes


publicado por poesiaemrede às 15:44
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1 comentário:
De Helena a 25 de Fevereiro de 2012
Uma Eau de Liberdade perfumada de frustração, de mágoa, de angústia... repleta do aroma do túnel sem luz ao fundo. Intenso, bem construido...com alma. Gostei.

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