Terça-feira, 27 de Dezembro de 2011

(2) (Des)encontros

(Des)encontros

 

Que olhares desfigurados,
Que vida débil e desamparada
Caminhos incertos de uma alma desolada
Afinidades de gestos afortunados.

 

Erros, de um erro passado
Promessas de um futuro antecipado
Versos de ambiguidade
Onde permanece a saudade.

 

Tu, ser obstinado
De doçura amarga implacável
De direitos e fraqueza admirável,
Comigo partilhaste o espaço desaforado.

 

Da tua triste ironia
Capto a essência da verdade
De dois mundos fora de sintonia
Onde vislumbro tremenda e fútil falsidade.

 

Num abraço apertado,
Nunca antes realizado
Levo-te de maneira inconsciente
Perco-te de maneira ciente...

 

Não te espero, não te chamo,
Nesta minha rebelde solidão
Falsamente te amo
Verdadeiramente tens minha gratidão.

 

 

Dinarte Abreu

publicado por poesiaemrede às 23:47
link do poema | comentar | favorito

Poemas a Concurso

Publicação Final

(45) Manifesto

(44) A miséria que ningué...

(43) POETA DO MAR ONDULA...

(42) Longos sorvos de tem...

(41) Desgraça, grande mal...

(40) A voz da sociedade

(39) O Segredo das Palavr...

(38) Nada

(37) FORCA POÉTICA

(36) Portugal

(35) Globalização fratern...

(34) 18.02, tarde.

(33) livro de reclamações

(32) NO MEU RIO IMAGINÁRI...

(31) Tubarões

(30) Abril

(29) Da lusa gente (ou fa...

(28) Doença

(27) PORTUGAL IMIGRANTE

(26) “Quando perdemos alg...

(25) ANO 2012

(24) Como tu

(23) Desculpa

(22) "Se eu Mandasse"

(21) Depressão ( A doenç...

(20) O que se faz

(19) Viver para Ser

(18) ECO

(17) Justiça injusta

(16) Ainda ontem era Abri...

(15) Os Renegados

(14) PARA ALIMENTAR A ALM...

(13) Eau de Liberdade

(12) Mudança

(11) Sem Rumo

(10) Mentalidades

(9) Pura inocência

(8) Caos na Natureza

(7) " O Mundo "

(6) Que dizes do mundo

(5) Entre o Chão e o Céu

(4) DICOTOMIA DO QUERER E...

(3) PEDIDO EM ORAÇÃO A UM...

(2) (Des)encontros

(1) Mundo Imundo

pesquisar poema

blogs SAPO

subscrever feeds