Desgraça, grande malvada!
Óh desgraça, grande malvada
de beleza e ternura vazia
Óh desgraça tão pura e enraízada
no coração da maioria.
Ouve a minha voz, óh desgraça
que ela tem dor e tormento
vai-te embora com a tua graça
vai-te, que te carregue o vento.
Mas tu não vais e bates à porta
com os teus versos carregados
deixas sem força, quase morta
uma nação de desterrados.
Isabel Santos