Poema: O Segredo das Palavras.
Sou guerreiro sem espada
No campo de batalha abandonado
Onde o pássaro canta a liberdade
De um descanso há tanto esperado.
Ergo-me exausto e confuso
Desorientado pela névoa que me abraça
A um passo desse titânico muro
Que toda a minha alma trespassa.
Mas com garra enfrento e luto
Para derrubar este amargo fruto
Que em mim repousa e mora.
E como campainha que me desperta
Cai então miudinha a chuva
Agora sim, está na hora!
Autor: Eurico Manuel Soares Pereira