Domingo, 25 de Dezembro de 2011

(1) Mundo Imundo

Mundo Imundo

Chamam-lhe de crime.
Outra calamidade, noutro adversário.
Seta caprichosa na mente, é lançada
E apenas volve no contrário.
Que isso é assim, é.
Um crime.

Mas que gente, mas que lamento,
De tochas tresandam ensopadas,
Que nem por um mísero de tempo,
Lhe acendem as brasas:
- Nem pensar!

Onde nasce o amor?
Onde se sente as escassas
Formas, sejam em quem for,
De viver a paz
Que este portador traz?

Um elemento vicário
À mercê da troca das bombas;
Para no interior arvorar
A candura.
Eis a metamorfose!
Jaulas abertas escapando pombas
Alvas de verdura!

Estou colérico neste crime.
Bramo e não percebo
A imoralidade deste mundo imundo.


Marco Nunes

publicado por poesiaemrede às 05:05
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